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O papel fundamental da inovação em tempos de mudança

Atualizado: 29 de abr. de 2022


Marcelo Cruzato/Suzana Domingues/Charles Beck - Sócios DMS Partners


A máxima que a crise gera oportunidades e que a solução pode vir da inovação é, mais do que nunca, uma afirmação verdadeira. Segundo a consultoria McKinsey, a história mostra que empresas que investiram em inovação em épocas de crise, superam os pares durante a recuperação. Inovar é o motor para resgatar empresas do mar de tormentas e competição de custo que parecem ser constantes em tempos de baixa economia.


Há uma clara tensão entre os líderes empresariais na escolha do caminho mais adequado para conduzir a empresa neste momento pós-pandemia, quando a sustentação do negócio se sobrepõe aos investimentos em inovação. Esse dilema não é novo, ele sempre ressurge nas crises. Inclusive porque as crises são cíclicas. Portanto, a inovação tem a vocação para construir a capacidade de poder reagir a elas.


Então, estamos de acordo que inovar é fundamental para o êxito e a longevidade dos negócios? Se a inovação tem um papel central, por que mais de 90% das iniciativas ainda fracassam? Como nós, líderes, podemos aumentar as chances de sucesso e navegar melhor neste momento que vivemos - com recursos escassos, incertezas e a necessidade de sermos mais assertivos?


Primeiramente, vamos nivelar o entendimento sobre inovação. O que é inovar? Há muitas interpretações sobre o tema, que passam por "criar coisas novas", abrir novos territórios, desenvolver produtos e serviços mais relevantes, ser o primeiro, trazer valor, ser digital e assim por diante... Todas essas definições se aplicam, em maior ou menor intensidade, dependendo do segmento, perfil e ambição da empresa

Porém, inovar não significa, necessariamente, encontrar algo totalmente novo para o mundo, e não precisa estar ligado à tecnologia e ao digital. Tampouco se resume ao lançamento de um novo sabor ou uma nova cor para a embalagem do produto.


A inovação pode e deve ser aplicada em diversos setores e deve ser buscada de forma abrangente dentro da empresa, desde pequenas modificações até caminhos mais “disruptivos”. Há espaço na melhoria de processos, na redução de custo de produção, na agilidade de entrega, no novo relacionamento com cliente, na implantação de sistemas inteligentes, em novos produtos, em novos modelos de negócio, a lista é longa...


Portanto, ser inovador é sobre buscar caminhos para o ganho de vantagem competitiva, é sobre questionar o modelo e o propósito de negócio, é sobre fazer a curiosidade contribuir para a evolução do modelo, é arriscar para crescer, é repensar a dinâmica do mercado e investir nas pessoas.


Gestão da Inovação


Mas, para inovar precisa ter gestão para orquestrar um conjunto de iniciativas, que quando combinadas, trazem um impacto positivo e valor às pessoas, ao negócio e ao meio ambiente. E logicamente, isso só acontece quando há um entendimento profundo do mercado com um olhar para o futuro e uma estratégia bem definida. Em outras palavras, inovar requer uma visão sistêmica do negócio para priorizar iniciativas que irão impactar tanto a configuração interna da empresa (seu modelo de negócio, rede de relacionamentos, processos, logística, por exemplo), quanto aquelas que buscam melhorar a experiência do cliente (pelas inovações em produto, serviços, e na construção da marca). Esta maneira de pensar e a disciplina com a inovação estão em sintonia com o trabalho de Larry Keeley, estrategista americano estudioso sobre inovação (recomendação de leitura abaixo).


E como ter sucesso com a inovação? Não há uma resposta simples e projetos de prateleira. A jornada certamente passará por uma reflexão sobre o futuro, as ambições da liderança, a estrutura atual, suas formas colaborativas e a cultura. Reforçamos sempre que o importante é dar o primeiro passo, mesmo que seja pequeno e, a partir dos primeiros “quick wins”, ir ampliando o escopo. O caminho a percorrer requer foco e comprometimento a longo prazo.


Trazer a inovação no centro da estratégia, é um desafio que os sócios da DMS Transforma enfrentaram em suas carreiras executivas como ex-CEO´s, VP´s e Diretores de grandes organizações, ou atuando como Heads e mentores de startups. O equilíbrio do tradicional com o novo, do empreendedorismo e experiências vividas têm sido um grande valor entregue a parceiros e clientes dos mais diversos segmentos e indústrias no apoio à sua jornada de inovação, trazendo o olhar de fora da empresa para instigar e promover a reflexão para a mudança.

Em qual estágio da inovação você e sua organização se encontram?

  1. Não sei por onde começar e como introduzir a inovação

  2. Quero inovar, mas tenho dificuldades porque a estrutura é rígida

  3. Já iniciei o processo de inovação, mesmo que ainda em estágio inicial, mas ainda sem uma gestão eficiente e sem continuidade

  4. Inovação faz parte da minha organização, temos processos eficientes

Nós propomos olhar a Inovação e os desafios sob uma nova perspectiva, e apoiamos empresas em qualquer estágio de maturidade, no timing e medida certa para cada organização (Gestão Orgânica e Evolutiva; Gestão de Ecossistema/ Inovação Aberta; Corporate Venture Capital).


Você é visionário, ambicioso e acredita na inovação como força transformadora de seu negócio?


Por onde começar? Converse com um sócio DMS Transforma




DMS Transforma @ Marcelo Cruzato; @Charles Beck Varani; @Suzana Domingues

(1) Fonte: Livro Ten types of innovation – Larry Keeley, Ryan Pikel, Brian Quinn


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