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Atualizado: 27 de jun. de 2023


Edson Gissoni/Rual Rousselet - Sócio Executivo / Marcelo Miraglia – Sócio Senior da DMS PARTNERS


Em tempos de capital escasso e linhas de crédito cada vez mais raras, ou quando existentes, muito caras ou com exigências de garantias reais, que não raramente ultrapassam 130% do montante de crédito solicitado, empresas e empresários se voltam para dentro de casa, em busca de possíveis alternativas que possam ajudar a capitalizar a empresa e diminuir a dependência de recursos de terceiros.


Estudos e pesquisas de grandes empresas de consultoria, como E&Y e Deloitte, sinalizam o interesse cada vez maior de CEOs e Presidentes de empresas pelo tema do Desinvestimento, não apenas como uma atividade pontual das empresas em momentos de crise, mas como diferencial estratégico e recorrente.


No caso de grandes empresas, o tema Desinvestimento é tão abrangente, que pode ir desde a identificação de ativos industriais passíveis de serem desinvestidos como por exemplo máquinas e equipamentos que não estejam mais operacionais, até a venda de um portfólio de produtos ou serviços que não seja mais tão lucrativo ou que não esteja refletido na estratégia de foco de mercado da empresa. Em empresas globais, operações de venda de subsidiárias, unidades industriais ou comerciais em geografias não mais prioritárias, tornam-se comum em um processo conhecido no mercado com “carve-out”.


Pesquisas recentes indicam que a maioria dos CEOs e proprietários de empresas passaram a ter a consciência que precisam melhorar a sua análise de portfólio de produtos e gestão de ativos de forma a melhor capitalizar possíveis oportunidades de Desinvestimento. Isso, no entanto, requer uma gestão mais dinâmica dos ativos das empresas e o seu portfólio de produtos, atividade essas, muitas vezes relegadas a um segundo plano dentro das prioridades do corpo executivo das empresas, por não serem consideradas tão atraentes quanto atividades diretamente associadas à razão fim de suas operações.


No caso de empresas de pequeno e médio porte, além da venda total ou parcial da empresa, cada vez mais os seus proprietários sentem a necessidade de manter as suas empresas o mais “enxutas” possível, e isso inclui uma gestão eficiente dos seus ativos. Ativos industriais que não estejam operacionais, no mínimo estão ocupando um espaço desnecessário, muitas vezes cobertos por seguros caros e exigindo manutenção para que não se tornem obsoletos ou sucatas. Unidades de negócios desativadas, incluindo plantas industriais, podem e devem ser

disponibilizadas para venda, transformando-se em fontes de capital. O mesmo pode ocorrer, com frotas de veículos ou estoque de produtos acabados não comercializados ou de matérias prima e insumos.


E por que desinvestir? Muitos são os motivadores, mas seguem alguns mais comuns:


• Levantar capital como solução para reduzir o endividamento

• Otimizar o modelo de operação da empresa como um todo

• Levantar capital para investir no negócio principal da empresa

• Liberar capital para investir em novos negócios

• Levantar capital para investir em novas tecnologias

• Melhorar o gerenciamento de ativos através de parcerias estratégicas

• Transformar custos fixos em variáveis

• Otimizar e racionalizar espaços


E quais ativos podem ser objeto de Desinvestimento?


• A própria empresa e toda a sua estrutura (venda total)

• Parte da empresa ou unidades de negócio (venda parcial)

• Parte do portfólio de produtos e/ou serviços da empresa

• Imóveis (áreas industriais, galpões, sítios, casas, fazendas, apartamentos e outros,

enfim, tudo aquilo que poderá ser disponibilizado)

• Máquinas e Equipamentos em diferentes áreas e aplicações

• Instalações e “utilities”

• Inventários e Estoques: Produtos acabados + Matéria Prima + Insumos + Materiais

Obsoletos + “Slow Moving” e “No Moving”

• Veículos

• Móveis e Utensílios

• Hardware e Software

• Materiais e Equipamentos para Operações Logísticas IN e OUT

• Ativos em terceiros


E quais seriam os possíveis destinos dos ativos Desinvestidos?


• Venda para terceiros

• Transferência Interna ou Externa

• Reciclagem

• Sucateamento


E como a DMS PARTNERS pode ajudar os seus clientes no processo de Desinvestimento?


Os nossos profissionais altamente capacitados e com reconhecida experiência na estruturação de projetos de desinvestimento podem apoiar a sua empresa nas diferentes fases da operação, oferecendo nossos serviços em áreas como: 


• Identificação e validação dos Ativos passíveis de Desinvestimento

• Classificação da destinação possível para o Ativo disponível

• Proposição e validação da destinação dos ativos disponíveis

• Avaliação do valor estimado do ativo disponível (“valuation”)

• Apoio nas possíveis implicações contábeis do desinvestimento do ativo disponível

(realizada pela área contábil/auditoria da empresa ou por terceiros contratados)

• Identificação e validação de possíveis compradores para os ativos disponíveis para

venda

• Elaboração de prospecto (teaser) dos ativos disponíveis para venda

• Apresentação dos ativos aos possíveis compradores

• Seleção e validação dos melhores compradores

• Negociação da venda dos ativos

• Fechamento da venda dos ativos

• Gestão logística dos materiais desinvestidos


Referências: E&Y - CEO Outlook October 2022 on Divestment

E&Y - Global Corporate Divestment Study 2021

Deloitte - 2022 Global Divestiture Survey

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