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Qual o caminho para desenvolver uma boa Governança Corporativa?

Atualizado: 20 de out. de 2023


Marco Villas Boas – Sócio Sênior da DMS PARTNERS


Sabemos que nem sempre as expectativas de um empreendedor são as mesmas dos gestores da empresa.


Esse conflito existe sempre, mesmo que o empreendedor e o gestor sejam a mesma pessoa com dois chapéus - caso de uma microempresa ou de uma startup.


E há outras limitações: cada empresa - não importa qual seja o porte, a condição societária, o setor – tem características próprias, quer seja por conta da origem (familiar ou não), da estrutura de capital (com controlador definido ou não), do porte ou da maturidade no desenvolvimento de suas práticas, processos e estruturas (PPEs).


Cada empresa tem também alguma forma de direcionamento e gestão, percebidos ou não, intencionais ou não, e pode desenvolvê-los à la carte, através de um conjunto de P PEs para mitigar as limitações: a Governança Corporativa, que organiza as soluções para essas questões.


Desejar a evolução via melhoria dos PPEs relacionados à Governança Corporativa é o primeiro e essencial movimento para solucionar as limitações e os conflitos.


Após a tomada de consciência de que há um caminho de melhoria, cabe aos acionistas (dono, sócios, quotistas, ou seu representante - quando existe - o conselho de administração), explicitar e comandar, como uma decisão estratégica, a evolução da governança.


Para empresas pequenas ou incipientes, um bom início é a separação entre família empresária e empresa: são estruturas diferentes, com finalidades diferentes. E também a separação entre o bolso da empresa e o bolso do dono.


Outra medida inicial é a separação entre as figuras do proprietário / sócios e dos gestores. O dono direciona, orienta a empresa, monitora e avalia; os gestores planejam, executam e reportam. Mesmo que a pessoa que ocupe essas posições seja a mesma, as decisões são de âmbito diferente, com ritos, negociações, decisões e implicações específicos.


Não há atalhos milagrosos, mas se vai passo a passo, com um trajeto específico para cada empresa, sempre considerando a origem, a maturidade, os riscos e a estratégia da empresa, obtendo resultados evolutivos. E, importante, celebrando cada etapa da evolução.


No próximo post, vamos abordar um caso prático de evolução de uma governança incipiente para um modelo dinâmico e mais alinhado com o cenário atual.


Contem com a assessoria do time de especialistas em Governança Corporativa da DMS

Partners.

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